Denúncia

Moradores acusam dona de bar de atropelar e matar cadela no Rio Vermelho

Reprodução / Facebook
Dona do bar teria afirmado que não prestaria socorro porque estava com pressa   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Facebook

Publicado em 17/11/2018, às 11h24   Redação BNews


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Os moradores do Rio Vermelho, em Salvador, acusam a dona de um restaurante no novo Mercado do Peixe, na Vila Caramuru, de atropelar, não prestar socorro e matar uma cadela. Nas redes sociais, uma protetora dos cachorros que vivem nas ruas do bairro contou que no dia 11 de novembro, quando ela foi alimentar os animais, como de costume,  encontrou a cadela morta no chão.

Segundo o post, duas testemunhas contaram que viram a dona do bar entrando no estacionamento e atropelando a cadela, conhecida como Preta. Elas teriam procurado a mulher para questionar o motivo de ela não ter prestado socorro e a dona do bar afirmou que estava com pressa. "Descarregou as compras no seu bar, depois entrou no carro e foi embora. As moças então foram atrás de Preta e quando a encontraram já estava morta em frente a uma casa, ao lado da delegacia do Rio Vermelho".

Ao BNews, a jovem explicou que essa é a segunda vez que matam um cachorro de forma brutal no Rio Vermelho. A primeira vez o animal morreu com uma facada de um ladrão, que já tinha passagem pela polícia, e foi liberado logo depois. E agora Preta morreu atropelada, sem que a mulher prestasse socorro.

As testemunhas e duas protetoras, que também alimentam os cachorros do Mercado do Peixe, prestaram queixa na delegacia do Rio Vermelho.

"Eu resolvi publicar [o texto nas redes sociais] porque a lei para os animais praticamente não existe. Eu queria de alguma forma mostrar para as pessoas, mais uma vez, que os animais sofrem e ninguém faz nada, sendo que a mulher vê esses cachorros todos os dias, ela sabe quem são, ela sabe que eles são meio idosas e quando veem o carro não saem correndo, ela passou por cima porque ela quis. Então, eu fiquei indignada com a situação porque há três anos eu conheço essas cachorras e resolvi divulgar pra alguém me ajudar, porque só com o BO [Boletim de Ocorrência], só com a delegacia, eu percebi que não ia adiantar", explicou a jovem.

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