Denúncia

Há 150 dias sem receber salários, professores denunciam Faculdade São Salvador

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Procurado pela reportagem, o Grupo Caelis não se manifestou sobre caso até o fechamento da matéria   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Maps

Publicado em 28/02/2020, às 16h37   Yasmim Barreto


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A carteira de trabalho assinada e, consequentemente, fazer parte do mercado formal não garante a segurança de ter o salário na conta bancária todo mês. Esse, pelo menos, é o caso dos funcionários da Faculdade São Salvador que estão há 150 dias sem receber, segundo professores que fazem parte da equipe docente.

“É muito constrangedor essa situação, graças a Deus eu não tenho só a São Salvador, mas, a situação está tão difícil que eu estou comendo ração, com dívidas, eu vivo de aluguel, é um desespero”, disse uma professora, que preferiu não se identificar.  

A fonte do BNews informou que a empresa Caelis, responsável pela administração financeira da instituição, enviou um comunicado no dia 25 de novembro para os e-mails dos funcionários, sendo que os mesmos estão sem receber regularmente desde o mês de outubro. (Confira abaixo)

Sem nenhum diálogo direto com os docentes e outros colaboradores, que foram afetados com a possível crise financeira da Faculdade São Salvador, o Grupo Caelis informou, através de e-mail, que: iria realizar o pagamento da primeira parcela do 13ª salário até o dia 4 de dezembro de 2019; o salário de novembro de 2019 seria realizado até o 5º dia último de dezembro; e o pagamento do salário referente ao mês de outubro será dividido em seis parcelas, sendo a primeira paga até o 5º dia útil do mês de dezembro e nos outros meses seguintes.  

Entretanto, a denunciante ressaltou que apenas foi cumprido o pagamento da primeira parcela do mês de outubro, porque, segundo ela, durante os outros meses ela passou a receber valores inferiores ao que deveria: em torno de R$ 300, R$ 400. “Vem caindo valores de R$ 300 e R$ 400 que a gente não sabe se é referente a que, se é férias, 13ª, não temos acesso a nada. Ainda tem um colega nosso que foi desligado no meio do ano passado e até agora não recebeu FGTS”, contou.  

Com os atrasos, a possível crise financeira não afeta apenas a vida dos funcionários, que estão sem receber, mas, também, implicará no ano letivo dos alunos da instituição, que terão quadro de professores reduzido, já que alguns vão aderir ao movimento que começou no Instagram: @cadenossosalario. 

Procurado pela reportagem, o Grupo Caelis não se manifestou sobre caso até o fechamento da matéria.  

Classificação Indicativa: Livre

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