Denúncia

Sindicato e vereador pedem intervenção do MP-BA apurar casos de negligência de plano de saúde

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Um homem infartou e não conseguiu atendimento por falta de pagamento  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 28/01/2021, às 17h45   Redação BNews


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O sindicato de trabalhadores de limpeza pública da Bahia (SindlimpBA) e o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) pediram uma intervenção do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para apurar supostos casos de negligência do plano de saúde MedVida.

De acordo com os denunciantes, teriam ocorridos dois casos graves envolvendo negligência, burocracia e falta de atendimento de urgência e emergência para trabalhadores terceirizados contratados por empresas da prefeitura de Salvador e pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Um homem infartou e não teria conseguido atendimento por falta de pagamento do plano e outro trabalhador torceu o joelho e, pelo mesmo motivo, também não foi atendido corretamente. 

"Essas duas empresas contrataram serviços médicos dessa ‘MedVida’ e as pessoas não conseguem ser atendidos pela assistência porque a empresa tem inúmeros problemas que não consegue equacionar. Esses dois casos são os mais urgentes, mas existem outros tantos com o mesmo perfil. São milhares de trabalhadores que necessitam desses serviços", afirmou Suíca. 

De acordo com o petista, a denúncia foi feita por trabalhador que teria passado sete dias internado para fazer um cateterismo a cirurgia não foi liberada. 

“O trabalhador recebeu alta, e mandaram ele para o Instituto do Coração, chegando lá a mesma coisa aconteceu. O plano tinha muita pendência na instituição e não puderam fazer o procedimento. Por isso que os trabalhadores chamam o plano de ‘MedMorte’. E tem que investigar os valores desses procedimentos e o que é pago pelas empresas a esse plano”. 

A coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello, também descreve outro caso envolvendo trabalhador da empresa CS, que presta serviço para a Sesab. Ela diz que é preciso chamar a atenção do secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas (PT), pois “os trabalhadores estão pedindo socorro”.

"Isso quer dizer que o plano de saúde contratado é de exclusiva responsabilidade das empresas e terá a obrigação de cobrir todos os procedimentos médicos, cirúrgicos, hospitalares, ambulatoriais e laboratoriais, incluindo parto e obstetrícia", declarou a coordenadora. 

O BNews buscou contato com a empresa através do contato disponível na internet, mas não obteve sucesso. O espaço está aberto para o pronunciamento da empresa.

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