Denúncia

Pais de crianças com deficiência realizam manifestação contra Promédica na Av. ACM

Arquivo pessoal
Os manifestantes acusam o plano de saúde Promedica de se negar a cobrir terapia de crianças com deficiência  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 25/08/2022, às 14h20 - Atualizado às 14h30   Beatriz Araújo


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Pais e responsáveis de crianças com deficiência realizam, nesta quinta-feira (25), uma manifestação contra o plano de saúde Promédica, na Av. Antônio Carlos Magalhães (ACM), em Salvador. De acordo com os manifestantes, a assistência médica estaria recusando a cobertura de terapia para pacientes infantis diagnosticados com autismo.

Em denúncia ao BNews, a mãe de duas das crianças que estariam sendo vítimas das negativas do plano relatou que o problema já ocorre há um tempo. “Há uns três meses eles vêm atrasando o pagamento, a clínica vai, suspende o pagamento e fica dois a três dias sem atendimento, até o plano de saúde pagar”, contou a mulher, que preferiu não se identificar.

“Para as nossas crianças, esse tempo faz muita diferença porque cada dia perdido é muito para eles e a gente fica sem saber se vai suspender ou não. Isso é uma tortura mental absurda que eles estão fazendo com a gente”, acrescentou a denunciante.

Além disso, a mulher afirmou que a Promédica chegou a declarar que não é obrigada a arcar com o atendimento terapêutico de crianças autistas. “Eles estão dizendo que não são obrigados a pagar atendentes terapêuticos”, informou.

Em nota enviada ao BNews, a Promédica afirmou que "oferece todos os atendimentos e tratamentos  determinados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para as crianças com transtornos do desenvolvimento, como psicologia e suas vertentes (a exemplo de neuropsicologia, psicopedagogia e psicomotricidade), terapia ocupacional e fonoaudiologia, incluindo os métodos Denver e ABA.
Com relação às Assistentes Terapêuticas, A ANS esclarece, no parecer técnico N.º 25/GCITS/GGRAS/DIPRO/2022, publicado em 19/08/22, que “a cobertura do Acompanhante Terapêutico em ambiente escolar e/ou domiciliar não está contemplada no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e, portanto, não possui cobertura obrigatória pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde”".

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