Direto de Brasília

De Brasília: Imbassahy aposta que plenário vota impeachment no dia 13 de abril

Publicado em 18/03/2016, às 11h30   Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)




Esta sexta-feira (18) ficou marcada na Câmara dos Deputados por ser um dia da oposição. Após seis meses sem ter quórum no último dia da semana, a bancada traçou uma estratégia e conseguiu abrir e manter a sessão plenária e com isso fez correr os prazos para que a presidente Dilma Rousseff apresente a defesa à comissão de impeachment.
Líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA) comemorou o êxito do acordo entre os oposicionistas. "Se tudo correr dentro do que estamos prevendo, lá para o dia 13 de abril teríamos condições de trazer o processo de impeachment para o plenáiro desta Casa".
Imbassahy afirma que está tudo organizado (na oposição) para não ter "falha na contagem de deputados necessários nas próximas sessões para ter quórum. Nós fizemos uma reunião com os líderes dos partidos de oposição e também com partidos que, embora estejam na base da presidente, têm diversos deputados que defendem o impeachment. Uma espécie de calendário de presenças. Temos a mais absoluta convicção de que os deputados não faltarão às suas responsabilildades".
Carta
O líder da bancada fez coro com os pares quanto às declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vazadas após a quebra de sigilo dos grampos. "Primeiro nós ficamos estarrecidos. Os áudios demonstram um linguajar chulo. O ex-ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner também dizendo que vai dar porrada. A carta que ele fez depois não cola, pois está tudo dito por ele".
Ainda sobre Lula, o parlamentar tucano afirma que não é possível enchergar outro Lula que não o das gravações. "Ali ele está 'in natura', é a natureza de uma pessoa arrogante, ditatorial, que não respeita as instituições e que acha que pode fazer tudo. Acreditando que manda no governo e que Dilma é submissa. Ele não está indo para a Casa Civil para ser ministro, está sim, indo para chefiar o governo e a população não vai aceitar".
De acordo com Imbassahy, é preciso resolver estas questões logo para o país voltar para o eixo. "Nós vamos levar o processo com tudo dentro da lei. Daremos um basta a este desgoverno e não existe esta conversa de golpe".
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