Com 80% da ocupação de leitos, Itabuna discute retomar aulas presenciais

O prefeito de Itabuna (BA), Augusto Castro (PSD), viajou para Brasília nesta semana em busca de recursos para os cofres municipais. Em entrevista ao BNews, nesta quarta-feira (5), ele revelou que o município discute retomar as aulas presenciais e também falou sobre a retomada da economia.

"Itabuna tem uma atividade comercial muito ampla, diversos municípios próximos, vive do comércio e do serviço. Hoje tem universidades, faculdades na região e o setor público, com 92 escolas. Já estamos encaminhando um debate com o sindicato ligado à rede para voltar a atividade. Claro que esse momento é muito difícil, nós estamos lá com uma taxa de ocupação de 80%, mas com o hospital de campanha que nós inauguramos, deu para flexibilizar o comércio. E a ideia nossa é nos próximos dias pensar na retomada da aula presencial da rede pública municipal", declarou para a reportagem.

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Castro também reforçou que esse é um período em que os prefeitos do Brasil todo acabam indo para a capital federal buscar os recursos de emendas parlamentares, recursos extras, encaminhando projetos ao Governo Federal em diversas áreas - desde o social até infraestrutura e saúde. "Em Itabuna estamos trabalhando nesse sentido de buscar os investimentos do Governo Federal para as obras estruturantes da cidade", destacou. 

"Semana passada acabamos com o lixo de Itabuna, um feito inédito em mais de 30 anos, uma vergonha nacional, o lixão, esse lixão realmente teve notícia negativa na imprensa nacional. Nós conseguimos firmar uma parceria com um aterro privado para evitar que o lixo continuasse contaminando e gerando realmente muita desigualdade social. Nós estamos pautados agora na área social, nesse momento de pandemia aumentou a responsabilidade dos prefeitos e prefeitas em investir no social, claro fazendo o dever de casa, buscando os investimentos e fazendo economia dos centavos para fazer as obras importantes", finalizou.

*O editor Victor Pinto está em Brasília para acompanhar a CPI da Covid