Direto de Brasília
Publicado em 23/09/2021, às 06h32 Victor Pinto, de Brasília*
Depois de ter sido afastado pela diretoria nacional do Departamento Nacional de Obras e Combate a Seca (DNOCS), numa articulação que envolveu uma queda de braço com o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), Lucas Lobão pediu seu desligamento efetivo da coordenação do órgão na Bahia. A exoneração fora publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23).
Apesar de recair investigações da Controladoria Geral da União (CGU) sobre supostas irregularidades cometidas a frente do órgão, como já noticiado anteriormente, o real motivo do afastamento inicial de Lobão aconteceu por uma disputa política, principalmente após o agora ex-DNOCS se mobilizar para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia. Esse fator, além de outras tratativas a respeito de atendimento de alguns personagens, ecoou no grupo de Roma e em quadros que se sentiam prejudicados com as investidas de Lobão pelo interior.
Conforme apuração do BNews em Brasília, uma comitiva de deputados da oposição e do governo, no contexto de Bahia, se mobilizaram nos últimos dias para tentar reverter o caso junto ao ministério do Desenvolvimento Regional.
O BNews tentou contato com Lobão desde quarta-feira (22), mas este não retornou as ligações e nem as mensagens ao longo do dia.
Ele deixa o cargo que assumiu em 2017, ainda no governo Michel Temer (MDB) e conseguiu se viabilizar para continuar no cargo foi governo Bolsonaro (sem partido), cuja base ele faz parte. Lobão já foi assessor do ex-deputado federal Aleluia (DEM) e do seu filho, Alexandre Aleluia (DEM). Antes, chegou a chefiar o gabinete do professor Edvaldo Brito (PSD) na Câmara de Salvador e faz assumiu cargos na prefeitura de Salvador.
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