Economia & Mercado

Jaques Wagner, João Leão e Ricardo Alban discutem política mineral para a Bahia

Publicado em 12/07/2017, às 11h58   Guilherme Reis



Aconteceu na manhã desta quarta-feira (12), na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a apresentação do plano para a Política Mineral, que tem o objetivo de fortalecer e organizar o setor de mineração no território baiano. Entre os presentes, estiveram o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, o vice-governador e secretário de Planejamento, João Leão, e o presidente da Fieb, Ricardo Alban.

De acordo com informações do governo, o planejamento pretende regulamentar o setor até 2035, e deve envolver licenças ambientais, infraestrutura, legislação, financiamentos, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação, empresas juniores, tributação e impactos ecológicos e econômicos.

“A Bahia talvez seja o primeiro Estado em diversidade mineral, e ainda não temos uma política mineral. E estamos seguindo o caminho para juntar o setor público e privado. Também tem diálogo com a esfera federal. A Bahia hoje tem 10 grandes empresas responsável por 70% de tudo o que é minerado. Em rochas ornamentais temos uma variedade que nenhum outro Estado tem, mas temos poucos teares e pouca laminação”, disse Wagner.

“Para pensarmos no futuro é preciso haver planejamento, e isso vai ser traçado dentro de uma política. E se temos a oportunidade de traçarmos uma política mineral para o Estado, em conjunto com todos os atores envolvidos, é importante que esses atores sentem e conversem. Se considerarmos a Bahia com suas peculiaridades, bastante carente em determinadas riqueza, essa política vai impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável”, disse o presidente da Fieb, Ricardo Alban.

Ainda de acordo com o governo, o setor de mineração gera aproximadamente 16.500 postos de trabalho, dos quais 85% estão na região do semiárido, sendo o 5º produtor nacional e o 1º na região Nordeste.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp