Governo recorre a propostas com potencial de injetar R$ 66 bilhões na economia

O governo federal recorre a medidas sem impacto fiscal para tentar estimular a economia. A estimativa oficial de crescimento deste ano é de 3%, mas técnicos do governo reconhecem que a economia perdeu fôlego e analistas de mercado já preveem crescimento de 2,76%, mas a equipe econômica sustenta que um PIB de 3% ainda é possível. 

Segundo O Globo, ações incluem a redução de depósitos compulsórios, já feita pelo Banco Central, que vai liberar R$ 25,7 bilhões para empréstimos. Além disso, a permissão para que trabalhadores possam sacar recursos do PIS/Pasep depositados até 1988, pode resultar em estímulo de R$ 15 bilhões. Estas propostas aliadas a outras iniciativas têm potencial de injetar até R$ 66 bilhões na economia brasileira.

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Ainda de acordo com a publicação, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse que o governo negocia com o relator da medida provisória (MP) do PIS/Pasep, Lasier Martins (PSD-RS), a abertura de uma janela para permitir saques em qualquer idade. 

A equipe econômica também negocia com a Caixa Econômica e a Febraban a regulamentação do uso de parte do FGTS como garantia a empréstimos consignados para trabalhadores do setor privado, que seria uma forma de tentar baixar os juros.