Economia & Mercado
Publicado em 24/05/2018, às 15h54 Alexandre Santos
O desabastecimento provocado pela greve nacional dos caminhoneiros pode resultar em um problema ainda maior se em até 48h o governo não encontrar uma solução para o impasse, avalia Carlos Faccio, gerente de Planejamento da Plural —Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência.
A afirmação foi feita durante o painel “Combustível Legal”, promovido pelo Sindicombustíveis-BA na tarde desta quinta-feira (24), na Casa do Comércio, em Salvador.
O evento reúne representantes da cadeia de combustíveis a fim de discutir possíveis saídas para os gargalos no setor, agravado agora pela alta carga tributária.
“O primeiro item de arrecadação de tributos no Brasil são os combustíveis, responsávisl por cerca de 80% destinado para pagar a folha do funcionalismo público”, diz Faccio.
Por outro lado, estima-se que há, por ano, aproximadamente R$ 5 bilhões em sonegação em impostos no segmento, assinala o dirigente da Plural, atribuindo o número mencionado a estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em seu 4° dia, o movimento deflagrado nas rodovias do país, além da falta de combustíveis, tem provocado escassez de produtos como carne, leite e materiais hospitalares.
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