Economia & Mercado

Greve dos caminhoneiros: comércio em Salvador e RMS amarga prejuízo diário de R$ 50 milhões

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Setor industrial estima que a baixa chega a 40%   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 28/05/2018, às 18h31   Eliezer Santos



A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio) informou nesta segunda-feira (28) que o comércio varejista em Salvador e Região Metropolitana amarga prejuízo diário de R$ 50 milhões desde o início da greve dos caminhoneiros, que chega hoje ao oitavo dia. No estado da Bahia, a baixa é de R$ 150 milhões por dia.

“O baiano não quer mais sair de casa, isso já afeta o consumo. A pessoa não vai ao salão de beleza, não compra um carro...existe um terror generalizado. Isso reflete no governo do estado, porque fica sem arrecadar também”, disse Carlos Andrade presidente da Fecomércio em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM. 

Ele mostrou preocupação com a performance de vendas no período da Copa do Mundo e na ocasião do Dia dos Namorados, e criticou a postura do governo federal diante da greve dos caminhoneiros.   

“Vamos fazer o trabalho para diminuir Brasília à metade. O governo federal não tem a menor sensibilidade com o que acontece na Bahia. O governo central só pensa em reeleição [...] Brasília precisa ser cortado ao meio nas despesas. Precisa enxugar a máquina do governo”.

INDÚSTRIA – Para Ricardo Alban, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o prejuízo no setor fica entre 30% e 40 % após uma semana de paralisação dos caminhoneiros.

Ele afirmou que o impacto recairá sobre o consumidor, por avaliar que ocorrerá aumento no custo de produção. 

Alban corroborou com o entendimento do presidente da Fecomércio de que é preciso colocar freio nos custos do governo federal. “Não temos mais condições de bancar o estado brasileiro. Isso pode ser o estopim de um ciclo vicioso”.

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