Em recorde histórico, Bovespa supera os 100 mil pontos

A B3, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta nesta quarta-feira (19) e voltou a atingir os 100 mil pontos. O motivo do crescimento passa pelas decisões sobre as taxas básicas de juros dos Estados Unidos e do Brasil. Desde março deste ano, essa é a terceira vez que a bolsa alcança esse patamar. 

Com 100.303 pontos, o Ibovespa subiu 0,9%. Foi o maior número de fechamento já registrado. O recorde anterior, alcançado em 18 de março, foi de 99.993. A alta no ano já é de 14%.

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O banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed), avisou, nesta quarta-feira, que manterá a taxa de juros norte-americana no intervalo de 2,25% a 2,5%. Isso já era esperado pelo mercado, pois, mesmo com o aumento de incertezas, há sinais do contínuo crescimento econômico no país.

Apesar de divulgar sua decisão sobre a taxa básica de juros somente após o fechamento do mercado, o Banco Central brasileiro deverá manter a Selic a 6,5% ao ano, segunda a Pesquisa Reuters. "As apostas são que a autoridade monetária sinalize corte(s) de juros nas próximas reuniões", informou a equipe da Coinvalores em nota a clientes.