Economia & Mercado

Ibovespa acelera alta e toca máxima da sessão após banco central dos EUA cortar juros

Agência Brasil
O volume financeiro do pregão somava 11,5 bilhões de reais  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 03/03/2020, às 13h25   Redação BNews



Após o banco central dos Estados Unidos cortar a taxa básica de juros norte-americana, uma medida para proteger a maior economia do mundo do impacto do coronavírus, o Ibovespa acelerou a alta nesta terça-feira (3), chegando a subir quase 2% na máxima. Às 12:30, o Ibovespa subia 1,48%, a 108.202,85 pontos. Na máxima, chegou a 108.702,84 pontos. Mais cedo, na mínima, alcançou 105.851,86 pontos. 

O volume financeiro do pregão somava 11,5 bilhões de reais. "O Fed sendo proativo, contribui muito para a melhora das expectativas, que são um poderoso instrumento para o nível de atividade", acrescentou o gestor Alfredo Menezes, da Armor Capital. O Federal Reserve cortou os juros em 0,50 ponto percentual, para uma meta de 1,00% a 1,25%, em decisão unânime. 

"Os fundamentos da economia dos EUA permanecem fortes. No entanto, o coronavírus apresenta riscos crescentes para a atividade econômica. À luz desses riscos e em apoio ao cumprimento de suas metas de máximo emprego e estabilidade de preços, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir a meta" para a taxa de juros, afirmou o Fed em comunicado. 

A decisão também fez as bolsas em Nova York reagirem com ganhos. O S&P 500 subia 0,4% "O que o Fed está vendo que não estamos vendo? Cortou 50bps. Positivo. Será suficiente? Ainda não sei...", afirmou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, no Twitter após a decisão do BC norte-americano. Participantes do mercado ouvidos pela Reuters chamaram atenção para o timing, pelo fato de o Fed não ter esperado sua reunião marcada para 17 e 18 de março. 

"Isso significa que há risco maior de recessão à frente", citou um analista. Em comentários enviado a clientes, o Bank of America afirmou que acha possível o Fed cortar ainda mais o custo do dinheiro nos EUA na reunião de março, dependendo da reação do mercado. "Vamos ver o que Powell diz", afirmou, referindo-se à coletiva de imprensa do chairman do Fed, Jerome Powell, às 13h (horário de Brasília).

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