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IPCA-15 apresenta alta de 0,30% em julho, diz IBGE

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Prévia da inflação oficial foi influenciada pela alta nos combustíveis  |   Bnews - Divulgação Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Publicado em 24/07/2020, às 09h23   Redação BNews


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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, apresentou alta de 0,30% em julho, após o resultado de 0,02% registrado em junho. A informação foi divulgada pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (24). 

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 0,67% e, nos últimos 12 meses, a variação acumulada foi de 2,13%, acima dos 1,92% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2019, a taxa havia sido de 0,09%. A alta registrada foi impulsionada pelos combustíveis.

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco apresentaram alta em julho, sendo que o maior impacto (0,22 ponto percentual) e a maior variação positiva (1,11%) vieram dos Transportes, que teve alta após quatro meses de quedas. 

O grupo foi impactado pela alta nos preços dos combustíveis (4,40%). Após quatro meses consecutivos de quedas, a gasolina subiu 4,47%. O etanol (4,92%), o óleo diesel (2,50%) e o gás veicular (0,01%) também registraram variações positivas.

O segundo maior impacto (0,08 p.p.) veio da Habitação, que registrou 0,50% de variação. Também tiveram elevação de preços os Artigos de residência (0,68%), a Saúde e cuidados pessoais (0,40%) e a Comunicação (0,46%).

Já entre as quedas, os destaques foram Vestuário (-0,91%) e Alimentação e bebidas (-0,13%). Os demais grupos com deflação foram as Despesas pessoais (-0,23%) e a Educação (-0,07%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de junho a 14 de julho deste ano e comparados com aqueles vigentes de 15 de maio a 15 de junho de 2020. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Classificação Indicativa: Livre

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