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Após problemas com Pix, Caixa diz que serviço foi normalizado

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Clientes usaram as redes sociais para informar que não estavam conseguindo fazer tranferências via Pix  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Publicado em 16/11/2020, às 19h13   Redação BNews


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A Caixa Econômica Federal disse na tarde desta segunda-feira (16), que os serviços relacionados ao Pix – o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos – foram normalizados depois de ter detectado problemas. Clientes usaram as redes sociais para informar que não estavam conseguindo fazer tranferências via Pix, por meio da Caixa. 

O sistema começou a operar às 9h desta segunda. Já é possível realizar pelo sistema transferências e pagamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Segundo Banco Central, a expectativa é de que as operações sejam liquidadas em até dez segundos.

“A Caixa informa que, no início desta manhã (16/11), houve uma intermitência pontual no serviço do PIX e que as operações impactadas serão automaticamente estornadas, sem prejuízo aos clientes”, afirmou a instituição ao Estadão/Broadcast. “O serviço foi normalizado ainda pela manhã e, até o início desta tarde, já haviam sido cadastradas 170 mil novas chaves e realizadas mais de 200 mil operações”, acrescentou o banco.

Durante entrevista coletiva, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse na tarde de hoje que algumas operações do Pix não foram completadas, mas descartou qualquer instabilidade no sistema da autoridade monetária. 

“É importante diferenciar o que é instabilidade do sistema e o que são operações que não foram completadas. Não houve nenhuma instabilidade no sistema. Houve um volume de operações que não foram completadas em um banco ou outro, e monitoramos isso. Pode ter havido um erro na formatação da chave pelo banco. Quando há um volume grande de operações rejeitadas, entramos em contato com os bancos”, afirmou.

Até o último domingo (15), 71 milhões de chaves haviam sido cadastradas no Pix, considerando todas as instituições do País. O cliente pode cadastrar um número de celular, e-mail, CPF, CNPJ ou um EVP (uma sequência de 32 dígitos a ser solicitado no banco). Através dessa chave será possível receber pagamentos e transferências. A chave é um “facilitador” para identificar o recebedor, mas não é indispensável para receber um Pix.

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