Novembro registra a maior inflamação para o mês em 5 anos, indica IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) registrou, através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a maior inflação para o mês de novembro desde 2015, quando foi registrado 1,01%. Para este mês, o IPCA registrou um índice de 0,89%, o valor foi 0,08% superior ao projetado pelo Instituto.

No acumulado em 2020, o IPCA registra alta de 3,13% e, em 12 meses, de 4,31%, acima dos 3,92% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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A alta nos preços atingiu todas as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE. O maior resultado ficou com Goiânia (1,41%), e o menor foi registrado em Brasília (0,35%). Em Salvador, o resultado foi 1,17%, sendo a segundo maior alta registrada.  Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, o IPCA do mês foi de 1,04% e 0,69%, respectivamente.

Os preços dos alimentos sofreram mais uma forte alta em novembro, de 2,54%, com o resultado de novembro, a alta acumulada de janeiro a novembro alcançou de 12,14% — a maior para um ano desde 2002, quando os alimentos subiram 19,47%.

O item com maior peso na composição do indicador geral da inflação, com impacto de 0,18 ponto percentual no mês, foram as carnes. A gasolina, que costuma ser o item de maior peso, foi a segunda maior influência em novembro, com impacto de 0,08 p.p.

O IBGE informa que para o cálculo do IPCA os preços foram coletados no período de 28 de outubro a 27 de novembro de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2020 (base).