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‘Não faz sentido condicionar a retomada dos eventos à volta às aulas’, critica produtor cultural

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Ele criticou a decisão e pede que o prefeito Bruno Reis reconsidere, pois a situação da categoria é “caótica”  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 04/02/2021, às 20h20   Márcia Guimarães


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Parados há quase um ano por causa da pandemia de coronavírus, os profissionais da área de eventos questionam os critérios da prefeitura de Salvador para condicionar a retomada das atividades deste segmento somente após a volta às aulas. Nesta quinta-feira (4), em entrevista ao BNews Agora, na rádio Piatã FM, o presidente da Associação Baiana das Produtoras de Evento (ABAPE), Moacyr Villas Boas, criticou a decisão e pede que o prefeito Bruno Reis reconsidere, pois a situação da categoria é “caótica”.

“Confesso que gostaria de saber quem começou a propagar esse raciocínio de condicionar a retomada dos eventos à volta às aulas, mas ele não faz nenhum sentido. Quais setores ficaram condicionados à volta às aulas até agora? Evento não é só festa, é trabalho, move a economia. Por que primeiro a educação para depois o trabalho? As coisas devem e podem andar paralelamente. Isso está asfixiando o setor, impedindo que possamos trabalhar”, destacou Villas Boas.

O presidente da ABAPE acredita que há áreas beneficiadas pela prefeitura, enquanto o segmento de eventos tem sido deixado de lado, e questiona os critérios adotados pelos governantes para as definições de retomada. “Os critérios não estão claros. A cultura é item de primeira necessidade sim para os profissionais que dependem dela para sobreviver. Antes da educação, vem a alimentação, a moradia, necessidades básicas para esses trabalhadores. Fazemos eventos de diferentes tipos e dimensões durante todo o ano, não são paredões”, finalizou Villas Boas. 

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