Abapa diz que será necessário aguardar operação da FIOL para avaliar benefícios para produção de algodão

O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, avalia que ainda será necessário aguardar o início das operações da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) para melhor mensurar os benefícios logísticos que o equipamento trará para o processo de escoamento da produção de algodão do Estado.

Bergamaschi conversou com o BNews sobre este e outros temas -  como o impacto da pandemia do novo coronavírus nas safras 2019/2020 e 2020/2021. A ferrovia teve seu edital aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no final de 2020, e seu leilão de concessão deve acontecer ainda este ano.

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Durante a entrevista, ele explicou que aproximadamente 90% da produção exportada do estado ainda é escoada pelo porto de Santos, em São Paulo, diante de uma operação de uma rota já estabelecida e direta para a Ásia. 

"Para nós, produtores baianos, a saída por Salvador seria vantajosa, ao encurtar em cerca de 800 km o trajeto pela rodovia, reduzindo ao mesmo tempo o custo do frete e o tempo.  Para intensificar o tráfego das exportações do algodão baiano por Salvador, é preciso que seja viável atender a logística exigida por nossos compradores internacionais", contou. 

Segundo Bergamaschi, a Abapa promoveu reuniões e encontros nos últimos anos com representantes  de todos os elos ligados à operação para a exportação do produto, para alinhar as expectativas entre a demanda e a logística, para o estabelecimento de uma rota de exportação do que é produzido no estado pelo litoral baiano. Clique aqui para conferir a íntegra da entrevista com Luiz Carlos Bergamaschi.