Economia & Mercado

Cesta básica fica 33% mais cara no governo Bolsonaro

Marcelo Camargo/Agência Brasil
No primeiro trimestre do mandato de Bolsonaro, o consumidor conseguia com R$ 100 deixar o supermercado com ao menos 11 produtos  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 17/03/2021, às 11h33   Redação BNews


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Em dois anos mandato na presidência da República, Jair Bolsonaro (sem partido) viu saltar o preço da cesta básica e encolher o poder de compra dos brasileiros assalariados.

Entre o início de 2019 e 2021, o preço da cesta básica subiu 32,56%.

No primeiro trimestre do mandato de Bolsonaro, o consumidor conseguia com R$ 100 deixar o supermercado com ao menos 11 produtos básicos para alimentação, entre elas a carne vermelha.

Hoje, a carne vermelha precisou ser substituída pelo frango para que o brasileiro médio consiga comprar os outros produtos como arroz, feijão, açúcar, café e ao menos um pacote de biscoito.

Durante a pandemia, o preço dos alimentos quase triplicou em relação à taxa de inflação, medida pelo IPCA.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, um trabalhador hoje gasta mais da metade do seu salário mínimo para arcar com a cesta básica. 

“Se você pensar em uma família de baixa renda, em que todos são informais, eles já perderam renda na pandemia e agora estão sem o auxílio. As possibilidades vão ficando cada vez mais restritas e o acesso a uma alimentação completa e três refeições vai diminuindo”, afirma Patrícia Costa, supervisora da pesquisa de preços do Dieese.

Com a perspectiva do auxílio-emergencial no valor médio de R$ 250, será difícil garantir aos beneficiários a alimentação do mês, uma vez que é preciso de outros custos, como o gás de cozinha, que sofre aumentos sucessivos.

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