Economia & Mercado

Banco Central aumenta para 4,6% previsão de crescimento do PIB em 2021

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Instituição pondera que fatores podem diminuir a taxa de expansão e destaca o risco de surgimento ou disseminação de novas variantes de preocupação do novo coronavírus  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Publicado em 24/06/2021, às 11h52   Redação BNews


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O Banco Central elevou de 3,6% para 4,6% sua estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2021. De acordo com informações do jornal Estado de São Paulo, a previsão consta no relatório de inflação do segundo trimestre, divulgado pela instituição nesta quinta-feira (24).

Ainda assim, segundo a publicação, a estimativa do BC está abaixo da expectativa do mercado financeiro da última semana, que previa uma alta de 5% para o nível de atividade neste ano. Em maio, o Ministério da Economia estimou uma expansão de 3,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021.

Para o Banco Central, o aumento na previsão para o PIB reflete, principalmente, o resultado melhor do que o esperado no primeiro trimestre, quando foi registrada uma alta de 1,2%, apesar da piora do quadro da pandemia do novo  coronavírus.

A instituição afirma esperar resultado próximo à estabilidade para o nível de atividade no segundo trimestre e "crescimento ao longo da segunda metade do ano".

"Adicionalmente, recuperação parcial da confiança dos agentes econômicos, medidas de preservação do emprego e da renda, prognóstico de avanço da campanha de vacinação, elevados preços de 'commodities' e efeitos defasados do estímulo monetário [cortes de juros do ano passado] indicam perspectivas favoráveis para a economia", diz o relatório.

O BC acrescenta que, apesar da redução significativa dos riscos para a recuperação econômica, ainda há "bastante incerteza sobre o ritmo" de crescimento. Nesse cenário, entre os fatores que podem diminuir a taxa de expansão, se destaca o risco de surgimento ou disseminação de novas variantes de preocupação do SARS-CoV-2. 

"Dificuldade para obtenção de insumos e custos elevados em algumas cadeias produtivas e eventuais implicações da crise hídrica na bacia hidrográfica do Paraná para a geração de energia elétrica são fatores adicionais que podem atenuar o ritmo de recuperação da atividade", conclui a instituição.

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