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Dono do Grupo Madero nega falência e garante que rede segue com planos de expansão

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Somente no primeiro trimestre deste ano, o grupo acumulou um prejuízo de R$ 67,5 milhões  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 26/06/2021, às 17h23   Redação BNews


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O empresário bolsonarista Junior Durski, dono do Grupo Madero, garantiu que a companhia está com caixa robusto e que continua com os planos de expansão e contratação de pessoas. Em uma postagem publicada em suas redes sociais no sábado (26), Durski criticou matérias que afirmavam que a rede poderia fechar as portas durante a pandemia de Covid-19.

“Referente a matérias publicada na imprensa vermelha e tendenciosa ontem, tenho a dizer que o Grupo Madero tá muito bem, temos um caixa muito robusto, seguimos firmes com a nossa expansão, contratando pessoas, pagando imposto e ajudando o Brasil”, assegurou o empresário.

De acordo com a Folha de São Paulo, desde o ano passado, a empresa está estudando abrir capital na Bolsa de Valores brasileira ou em Nova York.

Dois dias antes, o Grupo Madero anunciou, em seu balanço de resultados referentes ao primeiro trimestre, que tem dúvidas sobre a continuidade de suas operações. A incerteza seria devido ao caixa insuficiente para pagar dívidas de curto prazo e pela falta de garantias de que conseguirá prorrogar ou refinanciar seus compromissos.

“A liquidez disponível mais o caixa adicional esperado, gerado pelas operações, não será suficiente para pagar o total das obrigações de dívida de curto prazo antes ou na data de vencimento sem financiamento adicional”, disse o Grupo Madero em nota.

Somando todas as dívidas, a rede deve R$ 2,4 bilhões bancos, fornecedores, tributos, entre outros. Deste total, mais de R$ 740 milhões venciam em até um ano. Outros 19,2% tinham prazo de um a dois anos. A maior parte da dívida, R$ 1,2 bilhão, era advinda de empréstimos, segundo a Folha.

“A companhia pretende buscar prorrogar ou refinanciar a dívida e continuará discutindo com os bancos parceiros a possibilidade de obtenção de novas linhas de crédito quando necessário para dar suporte à operação”, completou o grupo. O Madero, no entanto, disse que não tem garantias de que conseguirá adiar ou refinanciar esses débitos em tempo ou em condições favoráveis.

Somente no primeiro trimestre deste ano, o grupo acumulou um prejuízo de R$ 67,5 milhões, três vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2020, quando teve um déficit de R$ 18,7 milhões.


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