Economia & Mercado

60% dos lares de pretos ou pardos enfrentam insegurança alimentar

Agência Brasil
A cada 10 lares chefiados por mulheres ou por pessoas negras de ambos os gêneros, seis estão com algum nível de insegurança alimentar  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 25/07/2022, às 08h24   Redação / BNews


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A cada 10 lares chefiados por mulheres ou por pessoas negras de ambos os gêneros, seis estão com algum nível de insegurança alimentar. No âmbito das famílias chefiadas por homens, independentemente de raça, o índice é de 53,6. Nos lares chefiados por pessoas brancas, a taxa é de 46,8%. Os dados são de pesquisa do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II Vigisan), divulgados nesta segunda-feira (25).

O levantamento foi realizado em 26 estados e no DF, com 35.022 pessoas entrevistadas em 12.745 domicílios, entre novembro de 2021 e abril de 2022. A pesquisa é capitaneada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN).

O cenário para as mulheres negras ainda é de alerta em estudo feito pela Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade, que mostra que o público com ocupação no mercado de trabalho foi o que mais morreu de Covid-19 em 2020.

Outro aspecto que também trouxe impacto para avida das mulheres negras foi a queda de renda na pandemia. Elas recebiam 46,6% da remuneração de homens não negros no período, segundo dados da PNAD Contínua do 2º trimestre de 2021, do IBGE, analisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os dados do II Vigisan ainda chama a atenção para a região onde cenários como o da insegurança alimentar grave ocorrem no Nordeste (12,1 milhões) e no Sudeste (11,7 milhões).

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