Economia & Mercado

Produtos industrializados podem ficar mais caros

Publicado em 20/02/2011, às 22h00   Redação Bocão News



Na virada de janeiro para fevereiro, produtores de alimentos industrializados e de artigos de higiene pessoal e limpeza doméstica, que usam açúcar e petróleo em suas fórmulas, apresentaram novas tabelas de preços aos supermercados, que preveem aumentos entre 5% e 7%. O reajuste vem com a escalada do preço das matérias-primas no mercado internacional que já provocou alta da inflação no Brasil e deve pressionar ainda mais os preços nos próximos meses.
A alta pode chegar a 20% em casos como o dos detergentes líquidos e refrescos em pó, segundo o presidente da  Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), Sussumu Honda. Nos produtos de limpeza, que usam matérias-primas derivadas do petróleo, a indústria quer aumentos de 8% e 9%. Em alguns casos, o porcentual é maior.
Consumidor
O impacto no bolso do consumidor depende das negociações. Geralmente, os supermercados conseguem descontos sobre os preços de tabela. Mas, este ano, a disputa ficou mais acirrada, pois o consumo está aquecido. Os supermercados trabalham com estoque suficiente apenas para a reposição semanal, e ninguém quer ficar sem produto.

Informações do Bahia Econômica.

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