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Banco Econômico vai leiloar valiosa coleção de artes; acervo tem obras de Carybé

Carybé
Acervo tem obras de Carybé e Pancetti, além de pintura de Romero Britto  |   Bnews - Divulgação Carybé

Publicado em 09/05/2023, às 10h56 - Atualizado às 10h58   Cadastrado por Vinícius Dias


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O Banco Econômico quebrou nos anos 1990, mas ainda tem um patrimônio de dar inveja. A sua coleção de obras de arte, por exemplo, que será leiloada pelo BTG Pactual no dia 16 de maio, na Bolsa de Arte, em São Paulo. Ao todo, serão 308 trabalhos leiloados da galeria que conta com uma pintura do argentino Hector Bernabó, o Carybé (1911-1997), cujo lance mínimo é de R$ 1 milhão. Haverá também um certame online, no dia 18 de maio, a partir das 20h.

De acordo com pessoas familiarizadas com o certame, a decisão de realizar o leilão teria partido do banqueiro André Esteves, fundador do BTG.

Entre os destaques do acervo estão ainda um painel do artista baiano Floriano Teixeira (1923-2000), um quadro do modernista José Pancetti (1902-1958) e um outro do ícone do movimento modernista Carlos Bastos. Há, ainda, uma pintura de Romero Britto.

O Banco Econômico foi uma instituição financeira sediada em Salvador e quebrou logo após o Plano Real. Era controlado pela família de banqueiros baianos Calmon de Sá e sofreu intervenção do Banco Central em 1995. Em seguida, sofreu liquidação extrajudicial.

Em 2021, um fundo do BTG Pactual venceu um leilão para ficar com ativos do Econômico. No ano passado, o BTG passou a ser controlador da empresa, que hoje se chama Besa.

A joia da coleção é um quadro pintado por Hector Bernabó, o Carybé, que retrada os orixás Oxum e Iansã, divindades cultuadas por religiões de matriz africana. A obra, que tem 1,85 m de altura e 1,45 m de comprimento, teria sido encomendada ao artista pela família Calmon Sá, de acordo com Jones Bergamin, diretor da Bolsa de Arte. O lance inicial é de R$ 1 milhão.

Classificação Indicativa: Livre

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