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Bradesco e Santander vão à Justiça contra bilionários brasileiros acionistas da Americanas; saiba detalhes

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O objetivo do Bradesco agora é buscar uma atuação conjunto no Brasil e no exterior - Estados Unidos e Europa  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 25/01/2023, às 11h22   Cadastrado por Bruno Guena


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O Bradesco e o Santander foram à Justiça buscar uma maneira de responsabilizar os acionistas brasileiros da Americanas (Jorhe Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto sicupira) pelo prejuízo bilionário na rede varejista. De acordo com o Valor Econômico, os bancos deram entrada com um pedido de auditoria forense.

A ideia é provar que houve fraude na companhia e, dessa forma, pedir a desconsideração de personalidade jurídica da varejista, o que deixaria chegar ao patrimônio pessoal dos sócios.

O objetivo do Bradesco agora é buscar uma atuação conjunto no Brasil e no exterior - Estados Unidos e Europa, incluindo para chegar aos bens dos acionistas na Suíça. O Santander chegou a solicitar a anulação da RJ.

Os bancos pedem, na solicitação de auditoria forense, que sejam coletados depoimentos do trio da 3G, e Paulo Alberto Lemann (filho de Jorge Paulo e membro do conselho de administração da Americanas) e do ex-CEO Sérgio Rial, que ficou somente nove dias no cargo e saiu ao informar o rombo bilionário. Além disso, eles querem ter acesso a e-mail e outras maneiras de comunicação desses envolvidos.

Americanas fecha lista com quase 8 mil nomes de credores

Em uma crise sem precedentes, as Lojas Americanas fecharam a sua lista de credores e que deve ser entregue à Justiça nas próximas horas.

Ao todo, são 7.972 entre pessoas físicas, jurídicas e municípios - um total muito menor do que os 16,2 mil credores que a empresa estimou quando fez o seu pedido de recuperação judicial, na última sexta-feira (20).

No rol, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, aparece a Ambev, pertencente aos mesmos acionistas de referência da varejista, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira - a dívida junto à cervejaria é de R$ 4,1 milhões.

Além disso, há na mesma lista bancos, empresas de tecnologia e fabricantes de chocolates (a Americanas é o maior vendedor de ovos de páscoa do Brasil e o estoque já estava comprado).

Entre as instituições financeiras, os três primeiros lugares pertencem a: BTG, R$ 3,5 bilhões; Deutsche Bank, R$ 5,2 bilhões; e Bradesco, R$ 4,8 bilhões. Quanto as fabricantes de chocolates: Nestlé: R$ 259 milhões, Ferrero Rocher: R$ 14,8 milhões e Mondelez: R$ 93 milhões.

Classificação Indicativa: Livre

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