BRK Ambiental passa por reforma interna e processo de venda vira dilema na companhia

A BRK Ambiental, empresa brasileira privada de saneamento básico, passará por uma reforma administrativa e o impacto desse movimento cria um dilema para a canadense Brookfield, que controla a companhia, sobre a venda ou não do negócio.

Enquanto não toma uma decisão, a reestruturação interna deve elevar o valor da companhia. Duas empresas aparecem como principais interessadas na compra: a Aegea e a Iguá. a Aegea é vista como a candidata mais provável, embora a empresa tenha conquistado nos últimos anos uma série de projetos com investimentos bilionários e obras complexas, o que pode reduzir seu apetite. As informações são do jornal Valor Econômico.

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Já a Iguá tenta atrair um novo sócio, o que pode dar fôlego para a transação. Atualmente, a Brookfield não tem abertas conversas para uma possível venda. Ainda segundo o jornal, com a reestruturação possivelmente se estendendo até o fim de 2023, fontes avaliam que as conversas com interessados poderão ser retomadas antes desse prazo.

Em 2022, a BRK chegou a ensaiar, em duas oportunidades, uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mas o plano foi suspenso em dezembro. A operação tinha o objetivo de levantar capital ao negócio, mas a Brookfield já admitia que poderia abrir caminho para sua saída do ativo, que é considerado um investimento maduro.