Economia & Mercado

Casas Bahia embolsa R$ 622,9 mi com precificação de ações em queda no pregão

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Casas Bahia encerra pregão desta quinta-feira (14) com queda de 5,13% nas ações  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 14/09/2023, às 10h40 - Atualizado às 10h54   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Casas Bahia, encerrou o pregão de hoje com suas ações cotadas em R$ 1,11, representando uma queda de 5,13%. A desvalorização dos papéis da empresa são consequência do seu endividamento, o que resultou na precificação acionárias do grupo em R$ 0,80. Sendo assim, a companhia embolsou R$ 622,9 milhões, muito aquém dos R$ 981 milhões previstos.

De acordo com apuração da reportagem do Valor Econômico, “para evitar diluição, os acionistas, inclusive Michael Klein, participaram da oferta prioritária. A companhia vinha negociando com seus credores um reperfilamento de seus vencimentos e uma potencial oferta já tinha sido colocada pelos credores como um ponto relevante para o ajuste do balanço”.

Ainda segundo a reportagem do jornal, “fontes próximas da operação afirmaram que parte da demanda da oferta veio de investidores que estavam com a posição vendida, ou seja, apostando na queda do papel”.

Entretanto, na oferta, eles entraram comprando para cobrir a posição. Ou seja, o investidor aluga o papel no mercado e vende, apostando que na hora de devolver a ação ao doador, o preço estará mais baixo. Com a concretização do negócio estratégico, ele embolsa a diferença.

“No prospecto da oferta, a empresa informou que os recursos provenientes da transação serão integralmente utilizados para a melhoria de sua estrutura de capital, incluindo o investimento em cotas subordinadas de FIDC de sua carteira de crediário, o que ajudará que a empresa comece a mudar o bolso do seu crediário, hoje financiado por bancos”, relata a reportagem do Valor.

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