Economia & Mercado

Clube Bahiano de Tênis esclarece possível venda de área onde funciona Perini; veja valor do imóvel

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Terreno tem 5.289 m2, e, desde 2006, não tem uso para atividades sociais e esportivas, segundo o clube  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Google Street View
Adelia Felix

por Adelia Felix

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Publicado em 07/03/2024, às 09h52 - Atualizado às 10h30


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O BNEWS divulgou, nesta semana, que dirigentes do Clube Bahiano de Tênis, localizado no bairro da Graça, em Salvador, estariam à procura de construtoras para oferecer a área onde funciona a Perini, delicatessen pertencente ao grupo chileno Cencosud. 

Informações obtidas pela reportagem apontam que estão interessadas no negócio a Novonor (ex-Odebrecht), Moura Dubeux, Santa Helena e a espanhola Prima. Inclusive, as construtoras já teriam iniciado tratativas para a aquisição do terreno de 5.289 m².

Nesta quinta-feira (7), o site teve acesso a uma carta enviada para associados do clube. No documento, é afirmado que o contrato da área composta por terreno e antiga sede social, onde estão a Perini e seu estacionamento, tem dois anos de duração, e que o prazo será respeitado.

Com as dinâmicas do cenário econômico e a proximidade do fim do contrato, a diretoria iniciou uma análise de mercado com a finalidade de ter alternativas de maximização de receitas e reestruturação de seus ativos. Segundo a entidade, estudos de utilização da área concluíram que o ativo patrimonial está avaliado em R$ 35 milhões.

De acordo com a direção, também foram realizados estudos de ampliação da área de loja, locação para players de outros segmentos, renovação contratual com o grupo Cencosud e também a exploração imobiliária mista. A melhor opção seria o clube receber um grande e sofisticado shopping, e, a possível incorporadora utilizaria o potencial de verticalização do terreno.

Segundo a entidade, sobre a melhor opção, o clube teria nesse escopo de projeto 7.500 m² de área privativa construída, sendo metade de estacionamento coberto e a metade de área bruta locável, o que representaria um ativo patrimonial de ao menos R$ 45 milhões e rentabilidade de aluguel superior aos R$ 250 mil. Esse estudo, caso se mostre viável, projeta uma receita que garante a sobrevivência do clube por mais 100 anos. 

Fontes ouvidas pela reportagem relataram que o aluguel da Perini é o que estaria mantendo o funcionamento do clube. Além disso, acrescentaram que caso não ocorra a transação, estima-se que após cinco anos o local encerre as atividades. E, desta forma, todo o imóvel seria destinado ao setor imobiliário.

Classificação Indicativa: Livre

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