Economia & Mercado

Dólar fecha nesta segunda (21) cotado a R$ 5,10 e renova mínima em quase sete meses

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O real teve o melhor desempenho global  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Publicado em 21/02/2022, às 22h14   Redação BNews


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O dólar fechou em queda de 0,64%, cotado a R$ 5,1070, renovando mínima em quase sete meses, nesta segunda-feira (21). O real teve o melhor desempenho global, beneficiada pela contínua rotação de fluxos em prol de mercados de juros mais altos, num movimento aparentemente inabalado pela crise geopolítica que envolve a Rússia. As informações são do g1.

A cotação desta segunda foi a menor desde 29 de julho de 2021 (R$ 5,0795).

Na mínima desta segunda, o dólar chegou a R$ 5,0759. Com o resultado desta segunda, passou a acumular queda de 3,74% no mês e de 8,39% no ano.

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Segundo o g1, os investidores abriram a semana atentos ao risco de invasão da Ucrânia pela Rússia. Mesmo após o presidente americano ter afirmado que há razões para acreditar que Putin já decidiu por invadir a Ucrânia, nas últimas horas, a perspectiva de um encontro entre Biden e Putin ganhou força.

Os mercados não operaram nesta segunda-feira nos EUA em razão do feriado do Dia dos Presidentes.

Já no Brasil o foco seguiu nas discussões no Congresso em torno de alternativas para a redução do preço dos combustíveis e do novo pacote de concessão de crédito a pequenas e médias empresas e a microempresários que está sendo preparado pelo Ministério da Economia.

Para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida a expectativa de 12,25% ao ano para o fim de 2022. O mercado financeiro manteve também a previsão de crescimento do PIB deste ano em 0,30%. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 recuou de R$ 5,58 para R$ 5,50. Para o fim de 2023, caiu de R$ 5,45 para R$ 5,36 por dólar.

Participantes do mercado atribuíram a performance do real nas últimas semanas à percepção de que o Brasil está atrativo para novos fluxos de dinheiro estrangeiro, em razão da trajetória de alta da Selic e com o diferencial de juros em relação a outras economias aumentando a rentabilidade do mercado brasileiro.

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