Economia & Mercado

Especialista analisa benefícios diversos da nova cesta básica divulgada pelo Governo Federal

Divulgação / Pixabay
Nova composição da cesta básica inclui alimentos in natura e minimamente processados  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

[email protected]

Publicado em 14/03/2024, às 09h26 - Atualizado às 09h29


FacebookTwitterWhatsApp

O Governo Federal publicou o decreto que regulamenta a nova composição da cesta básica, composta por alimentos in natura ou minimamente processados essenciais para alimentação da população. A modificação visa reduzir riscos de doenças, valorizar a agricultura, proteger o meio ambiente e diversificar a alimentação do brasileiro com alimentos mais saudáveis.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Para Alexandre Augusto Gaino, professor de Economia da ESPM, o Ministério do Desenvolvimento e Assistente Social expandiu os itens que compõem a cesta básica e eliminou os alimentos processados e ultraprocessados, que na prática servirá para guiar e orientar o governo na formulação de políticas públicas relacionados à produção, ao abastecimento e ao consumo de alimentos. 

“A partir de agora fica mais fácil do Estado adquirir os alimentos para os hospitais, a merenda escolar e outras repartições públicas. Terá uma ferramenta importante com ampliação do poder de compra. Além disso, vai estimular o crescimento da produção agrícola e, por consequência, aumentar a oferta desses alimentos oferecidos à população com possibilidades de custos menores”, diz Gaino.

O especialista ressalta que a ação irá possibilitar políticas tributárias, com subsídios e redução de tributos para os produtos constantes na cesta, além incentivar a população no consumo de produtos de melhor qualidade nutricional.

“Uma família de baixa renda, aquelas que ganham um salário-mínimo, poderão ter acesso a essa nova cesta básica, pois com o aumento da escala produtiva e ampliação de oferta, ajudará no barateamento desses alimentos”, conclui.

Segundo estudos, o consumo de alimentos processados e ultraprocessados ricos em gordura, aditivos e açúcar, aumenta a prevalência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer.

A nova cesta básica será composta por alimentos de dez grupos diferentes, compondo um padrão alimentar mínimo para todo o país, composto de cereais, feijões (leguminosas), raízes e tubérculos (batata), legumes e verduras, frutas, castanhas e nozes (oleaginosas), carnes e ovos, leites e queijos, açúcares e sal, óleo e gorduras, café, chá, mate e especiarias.

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp