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Impulsionado pelo setor de bebidas, Brasil tem aumento de 28,9% na exportação

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Cerveja vem sendo o item do setor de bebidas preferido entre os brasileiros  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 15/09/2023, às 15h52   Cadastrado por Beatriz Araújo


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O Brasil apresentou um crescimento de 28,9% nas exportações em âmbito geral, atingindo 8,77 bilhões de dólares em setembro. Por outro lado, o País registrou queda de 18,4%, ou 4,84 bilhões de dólares nas importações, conforme apontam dados da Balança Comercial Preliminar Parcial de Economia do Governo Federal. A balança comercial registrou superávit de 3,94 bilhões de dólares, com crescimento de 347,4%, e a corrente de comércio aumentou 6,9%, alcançando 13,61 bilhões de dólares.

A a exportação no ramo de bebidas alcoólicas no Brasil tem mostrado, nos últimos meses, o potencial da indústria brasileira no ramo dos destilados. Segundo a Agência Brasileira De Promoção de Exportações (ApexBrasil), o país está situado na 25ª posição do ranking de maiores exportadores globais, ocupando 1,4% do mercado mundial de importações.

Cachaça, vinhos e espumantes do Brasil têm conquistado cada vez mais outros países por meio de suas próprias características. A cerveja vem sendo o mais querido no ramo. Para se ter uma ideia, o setor chegou a exportar até R$ 937 milhões.

O diretor-executivo da Ghelere Transportes, empresa atuante no setor de transporte rodoviário de cargas, Eduardo Ghelere, acredita que o mercado de bebidas quentes ainda tem espaço para crescimento. “Pensando no mercado de vinhos, os brasileiros consomem menos de três litros por ano per capita (segundo a Ideal Consulting). Este número pode ser várias vezes maior nos próximos anos, pois os argentinos consomem 30 litros, e os portugueses passam de 60 litros”, analisou.

Neste cenário, o ramo das bebidas impulsiona o setor meio do transporte rodoviário de cargas, que nos últimos tempos vem se preparando para a alta na demanda por líquidos. “Ao conseguirem exportar, produtores movem divisas para o país, que normalmente permanecem no Brasil, dado que a garrafa, o rótulo, a rolha, a mão de obra e as embalagens são nacionais. O dinheiro vem de fora e fica no país”, explicou o empresário.

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