Economia & Mercado

Juros dos EUA sobem pela quinta vez no ano; taxa atinge o maior patamar desde 2008

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Este ano já é a quinta vez que os juros são elevados  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 21/09/2022, às 15h32   Redação BNews



O banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) aumentou nesta quartafeira (20), as taxas de juros do país para uma faixa de 3% a 3,25% – uma alta de 0,75 ponto percentual. Este ano já é a quinta vez que os juros são elevados.

Segundo o g1, a nova alta leva a taxa básica de juros dos EUA ao seu maior patamar desde 2008, pouco antes de o país passar por sua maior crise desde a quebra das bolsas em 1929. A reportagem cita que com o aumento de 0,75 ponto percentual, o Fed manteve o ritmo de alta dos juros das duas reuniões anteriores, que já haviam sido o maior aumento desde 1994.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) disse por meio de comunicado que deve continuar elevando a taxa nos próximos encontros. "O Comitê estará preparado para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado caso surjam riscos que possam impedir o Comitê de atingir seus objetivos", diz o órgão em comunicado.

Nos EUA os juros avançam num cenário de inflação bastante elevada. Nos 12 meses até agosto, os preços ao consumidor saltaram 8,3% no país – uma pequena queda em relação aos meses anteriores.

Ainda de acordo com a reportagem do g1, a altas de juros no país tendem a se refletir em alta na cotação do dólar no Brasil, uma vez que há saída da moeda do país, com o objetivo de buscar a melhor remuneração lá fora.

A decisão do Fed com relação aos juros não provocou movimentos mais acentuados na cotação do dólar por aqui nesta quarta. Os efeitos no Brasil, contudo, também podem ser de longo prazo: a alta de juros nos EUA indica uma desaceleração da economia mundial nos próximos meses, já que os empréstimos e investimentos ficam mais caros.

Essa desaceleração tende a ter efeitos por aqui na forma de uma menor demanda pelos produtos e serviços brasileiros – que pode, no entanto, ajudar a reduzir a inflação doméstica.

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