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Justiça mantém greve de funcionários em empresa de tecnologia que atende grandes companhias

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A greve foi aprovada em assembleia no último dia 31  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Qintess

Publicado em 09/04/2023, às 17h42 - Atualizado às 18h16   Joana Cunha/Folhapress


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A Justiça do Trabalho derrubou na sexta-feira (7) duas liminares da Qintess, terceirizadora de serviços de tecnologia, que tentava barrar uma greve de funcionários marcada para esta segunda-feira (10). Na decisão, a desembargadora do Trabalho Bianca Bastos recusou a argumentação da Qintess de que o movimento grevista era abusivo.

Nos pedidos, a empresa disse que 50% dos empregados devem aderir à greve e que a prestação de serviços para clientes com contrato em São Paulo como a Via, Raizen, Banco do Brasil, TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) e Caixa Econômica Federal, serão afetadas.

A greve foi aprovada em assembleia no último dia 31. Entre as reclamações dos funcionários há relatos de salários atrasados, falta de pagamento de férias, vale-transporte, vale-refeição, depósito do FGTS e outros, segundo o Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo).

Na sexta-feira, representantes da Qintess e do sindicato da categoria se reuniram com a AGU (Advocacia-Geral da União) e desembargadores do TRT paulista --duas das instituições para as quais a companhia presta serviços.

Segundo Antonio Neto, presidente do Sindpd, o TRT pediu que seja garantido contingenciamento de funcionários para evitar que os serviços sejam afetados, e o pedido será atendido.

Na segunda, os funcionários farão um ato em frente ao Fórum Ruy Barbosa, na Barra Funda, pedindo o agendamento de uma audiência para resolver o impasse. Procurada pelo Painel S.A., a Qintess não se manifestou.

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