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Mais de 150 tentativas de saques resultam em 94 prisões na Argentina; confira

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Prisões e tentativas de saques agravam crise político-econômica na Argentina  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Redes sociais

Publicado em 24/08/2023, às 07h33 - Atualizado às 08h22   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Nesta quarta (23), houve mais de 150 tentativas de saques e 94 prisões na área metropolitana de Buenos Aires. As informação são das autoridades policiais e políticas da Argentina.

O ministro da Segurança da província de Buenos Aires, Sergio Berni, assegura que os ataques foram realizados "de maneira coordenada", orquestrados por rivais políticos.

De acordo com Berni, vários empreendimentos localizados na periferia da capital foram invadidos em investidas planejadas por intermédio das redes sociais

A realidade argentina demonstra que o caos está estabelecido no país e se agrava a cada dia que passa. Antes das tentativas de ataques desta quarta, por exemplo, cerca de 30 pessoas foram presas após outras investidas de saques nas províncias de Córdoba e Mendoza.

Essa informação foi divulgada pela agência de notícias AFP, que relatou diversos incidentes semelhantes nas regiões de Neuquén e Río Negro, no sul.

A situação gerou uma crise no governo do presidente Alberto Fernández e virou arma na mão dos opositores. Ao passo que, alguns parlamentares acusam opositores políticos de serem mandantes dos crimes, outros afirmam que não se pode determinar os culpados, pois o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof alega que muitos dos ataques foram mobilizados na internet, até mesmo por contas oficiais de políticos.

Nas suas redes sociais, o ministro de Segurança do governo, Aníbal Fernández enfatizou que "pobreza e saques são duas faces da mesma moeda."

Assim como ele, Patricia  Bullrich, ex- ministra de Segurança da Argentina, deu uma declaração contundente também através de suas redes sociais: "Não podemos ceder nem um milímetro ante os criminosos. Precisamos de firmeza e de lei e ordem para sair desse inferno. "Como sempre, diante de uma situação trágica ou de desordem, o presidente Alberto Fernández e a vice-presidente Cristina Kirchner brilham por sua ausência."

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