Economia & Mercado
Enquanto a indústria de luxo em geral encerrou 2023 no vermelho, como apresentam as bolsas de valores europeias, a grife Hermès segue em alta, aumentando as vendas. A marca obteve o melhor desempenho entre as companhias listadas do setor, com elevação de 33% no ano passado, segundo reportagem da revista Exame.
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Os especialistas explicam a preferência dos consumidores pela Hèrmes, mesmo em tempos de crise econômica. “Os verdadeiros consumidores de luxo continuam comprando, talvez um pouco menos, mas o que eles não comprometem é a qualidade do que eles compram”, disse Enrico Massaro, chefe da divisão consumo e varejo do Barclays para a Europa, ao Financial Times. “Os verdadeiros consumidores de luxo não optam por produtos de menor qualidade, fala”.
Muitas marcas de luxo cresceram nos últimos três anos com a maior disponibilidade de gastos dos consumidores que buscam status, mas não são necessariamente ricos. Entretando, agora, o segmento está em desaceleração.
Mas, por outro lado, os superricos optam por tradição, o que referencia a Hèrmes. A marca apresenta controle rígido da produção. Uma consumidora não pode simplesmente entrar numa loja e comprar uma bolsa Birkin ou uma Kelly. Ela entra na fila de espera – que pode se arrastar por anos, de acordo com a reportagem.
Por isso, enquanto a produção de outras grifes cresce apenas de 6% a 7% ao ano, a da luxuosa grife está anos-luz à frente, mais do que quadruplicando suas vendas.
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