Economia & Mercado

Mercado africano na mira de empresas brasileiras; entenda

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Indústria de Santa Catarina inicia tratativas para entrar no mercado africano  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Sintex
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 30/01/2024, às 08h47 - Atualizado às 08h51


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A África Oriental deve crescer na casa dos 5,8% em 2024, ultrapassando todas as outras regiões do continente, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento. Países como Ruanda, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Tanzânia devem liderar o movimento. As informações constam do Relatório Anual sobre a Economia Africana e indicam também os setores que devem impulsionar o crescimento, como o de serviços e turismo

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O contexto direciona para um mercado que valoriza inovação e soluções que deem conta de promover o empoderamento econômico da África Oriental. Embasados pelo documento, lideranças africanas também reforçam a importância de iniciativas políticas bem estruturadas de curto e médio prazo, que impulsionem financiamentos de projetos amplos que atraiam investidores nacionais e internacionais.   

Por todos esses fatores, o Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx) e a ApexBrasil reúnem empresas de diversos segmentos para encontros de negócios e fortalecimento da entrada de produtos e serviços brasileiros no mercado africano. É o projeto Brazilian Suppliers, desenvolvido para explorar a abertura comercial e o interesse daqueles países em absorver produtos e tecnologia brasileira. 

“Os dados desse relatório são muito determinantes quando avaliamos a África do ponto de vista comercial. O continente tem um potencial bastante atrativo para a entrada de novos produtos – e pelos estudos que já fazemos sobre os países africanos, o consumidor de lá também tem se posicionado com uma consciência verde e ávido por novidades”, descreve Enio Bernardes, diretor da Sintex, indústria de chuveiros e torneiras que vem prospectando novas parcerias no varejo africano.

Segundo Enio, a participação em agendas nacionais e internacionais faz parte da estratégia de mercado da corporação. “Essa missão à África Oriental é uma grande oportunidade de prospecção numa região com alto potencial de varejo para os nossos produtos. Nossa marca já está presente em algumas prateleiras africanas e queremos expandir essa abrangência, colocando peças funcionais, de qualidade e sustentáveis no comércio daquela região”, reforça. 

Programação

A missão ocorre no final de fevereiro. O grupo permanecerá na cidade de Nairóbi, no Quênia, por quatro dias e participará de um seminário, três rodadas de negócios e uma visita técnica segmentada no varejo local. Empresários de países como Ruanda, Tanzânia e Etiópia também estarão presentes na agenda.   

“Teremos a possibilidade de mostrar o que os nossos produtos trazem de funcionalidade para o dia a dia dos consumidores e o quanto são agregadores de valor ao mercado da construção civil, considerando que o continente está trabalhando essa abertura comercial para novas tecnologias e tem absorvido bem as inovações brasileiras. Viver esse tipo de missão nos traz vantagem competitiva e é uma grande porta de negociações”, destaca Fábio Lehn, representante comercial da Sintex. 

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