Mercado: Especialista aponta erros e acertos nas campanhas com influenciadores digitais

O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de países nos quais os influenciadores digitais exercem maior poder sobre a decisão de compra dos consumidores, conforme aponta levantamento feito pela plataforma Cupom Válido - e o Carnaval se destaca como uma oportunidade única para marcas. Nesse cenário, a Social Talent - uma spin-off da  Ollo, plataforma que conecta empresas a uma rede de talentos hipercurados -, criada especialmente para atuar no mercado de  criadores de conteúdo, aponta erros e acertos em campanhas com estes profissionais.

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Datas comemorativas costumam ser uma grande oportunidade de conexão. Em um momento de lazer e descontração, o consumidor tende a estar mais aberto a criar um vínculo de memória e simpatia com a marca. Os influenciadores vivem o Carnaval - uma das festas mais populares do mundo, que leva milhões de pessoas às ruas - não somente como figuras públicas das redes sociais, mas também experienciando, participando ativamente e tornando-se catalisadores, desempenhando um papel crucial na conexão com o público. Os eventos neste período podem ganhar proporções ainda maiores se associados a blocos patrocinados, por exemplo, potencializando a presença da marca de maneira autêntica. 

Cuidados na escolha de influenciadores

“Para garantir cases de sucesso, a escolha de influenciadores deve ser estratégica e alinhada à identidade da marca. É crucial, além da hiper curadoria, oferecer meios e ferramentas para assegurar uma conexão genuína com o evento, uma estratégia de comunicação coesa e a autenticidade em transmitir a mensagem desejada”, afirma Alexandre Manisck, CSO da Social Talent. 

Paralelamente a isso, o expert também traz os erros mais comuns cometidos nas campanhas:

falta de planejamento, simplesmente inserindo o influenciador no evento sem uma integração efetiva, o que pode acarretar na falta de autenticidade e na relevância para o público.

Imposição de um briefing engessado também pode ser prejudicial, pois influencia diretamente na capacidade orgânica e criativa do influenciador, dificultando sua adaptabilidade ao contexto inserido. A falta de autenticidade é percebida pelo público, comprometendo a reputação da marca. Campanhas que buscam apenas "surfar a onda" sem legitimidade prejudicam sua própria imagem.

A sensibilidade também é importante para que a abordagem não foque exclusivamente em vendas, mas em construir laços emocionais com o público. 

Atuando como uma rede de criadores de conteúdo, formada por nano e micro influenciadores, a empresa cria a ponte entre os melhores talentos e as empresas, oferecendo às marcas um modelo e uma estratégia de trabalho baseados em três importantes diferenciais: 

Seleção de social talents a partir do trabalho de hipercuradoria que identificará a qualidade criativa, de execução e engajamento de cada talento.

Orientação de melhores práticas na construção de briefings e relacionamento com essa comunidade.

Entrega consolidada de resultados e highlights de cada campanha para os clientes.

“O impacto dos influenciadores vai além das métricas de venda. Estratégias autênticas, alinhadas ao propósito da marca, são essenciais para criar conexões duradouras. A falta de planejamento e autenticidade, por outro lado, pode resultar em danos à reputação da marca”, finaliza Alexandre.

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