Economia & Mercado
Publicado em 04/07/2023, às 16h00 Cadastrado por Rafael Abbehusen
O Ministério da Fazenda, por meio do secretário de Política Econômica Guilherme Mello, afirmou, nesta segunda-feira (3), que a pasta tem revisado os cenários de crescimento e estima que a variação do PIB em 2023 deve ficar agora entra 2,5% e 3%.
A declaração foi feita na reunião de instalação da comissão temática de assuntos econômicos do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável, mais conhecido como "Conselhão", e Mello esteve no local representando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
"Nossa previsão inicial era de 2%, enquanto mercado esperava menos de 1%. Mas esse cenário será revisado para cima. Estamos mais próximos da realidade de crescimento de 2,5% a 3% neste ano", afirmou o secretário.
Também divulgado nesta segunda, o Boletim Focus voltou a mostrar aumento na estimativa de crescimento econômico para este ano. A mediana para a alta do PIB em 2023 subiu de 2,18% para 2,19%, ante 1,68% há um mês.
Aos integrantes do Conselhão, Mello afirmou que o cenário econômico melhorou, com inflação e juros de longo prazo em queda, enquanto a taxa de câmbio estaria mais próxima do equilíbrio. Segundo ele, isso vai incentivar a retomada dos investimentos.
"Estamos fazendo um trabalho muito duro no fiscal", disse ele, citando ações de reconstrução da base fiscal, o novo arcabouço e mudanças microeconômicas, como o marco das garantias.
Na avaliação de Mello, essas ações, em conjunto com a mudança no sistema de meta de inflação, de ano-calendário para contínua, vão colaborar para "harmonizar" as políticas fiscal e monetária, o que se refletirá na taxa de juros. O governo tem pressionado o Banco Central para o início de um ciclo de corte da Selic, que se mantém em 13,75% ao ano desde agosto de 2022.
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