Economia & Mercado

Novo aumento do ICMS impacta nos preços de alimentos, remédios e combustíveis

Marcello Casal Jr / Agência
A partir desta quinta-feira (1) começa a valer o aumento do ICMS  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr / Agência
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 01/02/2024, às 11h32 - Atualizado às 11h47


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Gasolina, diesel, botijão de gás, alimentos e remédios sobem nesta quinta-feira (1) com o novo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, definido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária, que reúne secretários de Estados, de Fazenda e do Distrito Federal. Esse tributo pesa sobre a venda de vários serviços e produtos e, consequentemente, impacta no custo de vida dos brasileiros.

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Postos de combustíveis de todo o Brasil já estão repassando a alta para os consumidores e os valores nas bombas para o cliente final podem variar porque não está determinado o teto de comercialização.

O litro do óleo diesel sai da refinaria a partir de hoje custando onze centavos a mais (R$ 0,1179) e o litro da gasolina, quinze centavos extras (R$ 0,1521) só em função da nova alíquota do imposto. Vale salientar que o aumento no gás de cozinha foi de R$ 0,16 por quilo. No botijão de 13kg, o impacto é de R$ 2.

Para encher um tanque de com 50 litros de gasolina, o motorista vai ter que desembolsar mais R$ 7,60. Mas isso é o novo valor do ICMS. É preciso entender que outros aspectos influenciam o preço para o consumidor e os postos decidem quando e se vão aumentar os valores.

A Refinaria de Mataripe, por exemplo, informa aumentos de 3% na gasolina, de 8% no diesel e de 2% no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para as distribuidoras.

Segundo nota oficila da refinaria, os preços dos produtos da companhia seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, a cotação do dólar e o frete, podendo variar para cima ou para baixo. 

A empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.

Esse aumento do imposto deve impactar diretamente e com intensidade nos custos de outros itens, como os alimentícios e medicamentosos. A explicação é que essa alta pode provocar reajuste nos fretes das cargas, que são cobrados para fazer o transporte de produtos entre cidades ou entre estados.

O economista e analista de inflação, André Braz /FGV, em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, disse que produtos cotidianos, a exemplo de frutas e verduras, in natura, acabam sendo mais impactados pelos aumentos no custo do frete e que esse aumento pressiona bastante a inflação.

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