Economia & Mercado

Paul Prates diz que preço do Petróleo “já está afetado” e que piora na guerra seria “tempestade perfeita”

Paulo Pinto/Agência Brasil
Prates defende que, no momento, guerra não afeta os preços no Brasil  |   Bnews - Divulgação Paulo Pinto/Agência Brasil

Publicado em 18/10/2023, às 14h35   Cadastrado por Bernardo Rego


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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, fez uma avaliação de que, no momento, não há indícios de que a guerra entre Israel e o grupo Hamas esteja interferindo no preço dos combustíveis no Brasil.

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Contudo, segundo ele, se houver um alastramento, será a “tempestade perfeita” no mercado de petróleo e gás. O executivo reconheceu que o conflito já apresentou um impacto inicial no preço do petróleo, mas que houve uma estabilização após alguns dias.


Segundo Prates, a cotação do petróleo está alta, mas não tem, necessariamente, a ver com esse conflito em si. Já tinha uma inflação estrutural acontecendo. Atualmente, o barril de petróleo Brent está sendo negociado em cerca de US$ 91 (R$ 461,02).


O presidente da estatal pontuou, em uma análise no curto prazo, que a situação não deve se agravar “até que o conflito se alastre para um país produtor”.


“Falando de forma até um pouco insensível, claro que tem uma preocupação humanitária com o problema da guerra. Mas do ponto de vista do mercado de petróleo e gás, por enquanto, não há indício de que haverá alastramento disso para países como Irã, Egito, países produtores.”


O presidente da estatal afirmou que, das conversas que tem tido até o momento com representantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a intenção é procurar uma solução pacífica para a guerra e evitar um alastramento para o restante do Oriente Médio.

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