Economia & Mercado
A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos marca um retorno às políticas econômicas conservadoras. Com uma plataforma voltada ao estímulo do setor privado e à redução de impostos, especialmente para grandes empresas, o governo Trump promete priorizar setores tradicionais da economia americana, como combustíveis fósseis e defesa. Para investidores brasileiros com alocações no exterior, especialistas indicam que manter ativos em dólar pode ser uma estratégia resiliente diante das oscilações políticas.
É o que diz Caio Mastrodomenico, consultor financeiro. Segundo ele, a perspectiva de Trump de retomar políticas fiscais que incentivem o crescimento econômico, como a continuidade dos cortes de impostos corporativos, pode impulsionar o mercado americano, gerando um ambiente propício para investimentos. Em paralelo, a postura protecionista de Trump, com tarifas mais altas para importações, principalmente da China, e o fortalecimento do mercado interno, tem potencial para sustentar o crescimento das organizações americanas, em particular as pequenas e médias empresas.
De acordo com Mastrodomenico, autor do livro “Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?”, independentemente do contexto político, manter uma parcela do patrimônio dolarizada é uma boa estratégia para o investidor brasileiro, especialmente considerando o potencial de crescimento dos ativos americanos no longo prazo. “Os investidores devem manter o foco na diversificação e na gestão equilibrada dos seus portfólios internacionais”, completa.
Resultado da eleição já traz consequências
“Com a vitória de Trump, o S&P 500 teve uma alta histórica de 2,5%, impulsionado pela expectativa de políticas econômicas pró-crescimento. As ações de pequenas empresas subiram ainda mais. No entanto, especialistas recomendam cautela para quem atua em setores que podem sofrer pressão, como o de tecnologia verde e veículos elétricos, que podem ser diretamente impactados pela agenda de Trump”, salienta o especialista.
De acordo com o consultor financeiro, as projeções de corte adicional nas taxas de impostos de empresas, com possibilidade de reduzir os atuais 21% para 20% ou até 15%, configuram um estímulo direto ao setor empresarial.
“Analistas do Banco Inter estimam que esses cortes possam gerar uma economia de até US$ 4 trilhões aos contribuintes ao longo da próxima década. Além disso, o aumento dos rendimentos dos títulos americanos e a valorização do dólar indicam uma resposta positiva do mercado financeiro à eleição, mas também trazem possíveis riscos de volatilidade, principalmente em setores mais sensíveis às mudanças tributárias e comerciais”, ressalta.
“Com um cenário conhecido como ‘Onda Vermelha’, em que o partido republicano controla a presidência e o Congresso, os dados históricos mostram que o mercado tende a responder positivamente, com um aumento médio anual do S&P 500 de 12,9% sob governos republicanos, impulsionando as expectativas dos investidores”, explica.
E completa: “Para os brasileiros que acompanham de perto a economia global, a eleição de Trump sugere a continuidade de um ambiente de políticas pró-negócios nos Estados Unidos, reforçando a recomendação de manter investimentos dolarizados e diversificados”.
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