Economia & Mercado

Segunda parcela do 13º salário deve injetar R$ 106 bilhões na economia

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Pesquisa revela que brasileiros devem ir às compras em vez de priorizar pagamento de dívidas com o 13º salário  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Marcello Casal Jr. // Agência Brasil

Publicado em 08/12/2023, às 11h27   Cadastrado por Rafael Albuquerque


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Após dois anos de priorização ao pagamento de dívidas, os brasileiros devem impulsionar o comércio com a segunda parcela do 13º salário, que deverá injetar R$ 106,29 bilhões na economia nacional. De acordo com um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o pagamento total do 13º salário atingirá R$ 267,6 bilhões, um aumento de 6,2% em relação ao ano passado, descontada a inflação.

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“A expectativa é que a injeção desses recursos contribua de maneira significativa para a retomada do setor comercial e impacte positivamente o crescimento econômico no País, em 2023”, destaca o presidente da CNC, José Roberto Tadros. O valor médio do benefício é de R$ 2.980, um avanço real em comparação aos R$ 2.882 pagos em 2022.

13º reservado para compras

Em 2023, os gastos no comércio devem liderar o destino dos recursos, totalizando R$ 37,35 bilhões (35%). A quitação e o abatimento de dívidas absorverão 34%, chegando a R$ 35,97 bilhões, seguidos pelos gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).

Com a primeira parcela depositada até 20 de novembro, a segunda metade do 13º salário se destaca como um estímulo importante para o setor comercial na reta final do ano. “A reversão da tendência de priorizar o pagamento de dívidas reflete não apenas a melhora das condições financeiras como também uma mudança no patamar de confiança na economia por parte dos consumidores", avalia o economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.

No varejo, os segmentos mais impactados pela injeção da segunda parcela do 13º salário em 2023 incluem hiper e supermercados (R$ 17,15 bilhões), combustíveis e lubrificantes (R$ 6,13 bilhões), lojas de vestuário e calçados (R$ 4,47 bilhões) e produtos de farmácia, perfumaria e cosméticos (R$ 3,86 bilhões).

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