Economia & Mercado

Sindicatos aprovam greve de 72h em luta contra demissões na Eletrobras

Fernando Frazão/Agência Brasil
Trabalhadores acusam direção da Eletrobras de perseguição polícia e coação  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 22/07/2023, às 09h15   Redação BNews


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Uma enorme manifestação, que envolveu cerca de 600 pessoas entre trabalhadores, familiares, dirigentes sindicais e movimentos populares, foi realizada nesta sexta-feira (21), na porta da sede da Eletrobras, no centro do Rio de Janeiro. Os funcionários acusam a direção da empresa, privatizada no ano passado, de perseguição política e coação para para a assinatura do plano de demissões da companhia. As informações são no InfoMoney.

Uma greve de 72 horas foi deflagrada, nos dias 9, 10 e 11 de agosto, "por diversos descumprimentos do Acordo Coletivo de Trabalho, os sindicatos acionaram judicialmente o Tribunal Superior do Trabalho (TST)", conforme informou o Coletivo Nacional dos Eletricitários.

Ikaro Chaves, responsável por liderar o movimento contra a privatização e pela reestatização da Eletrobras, teve aberto contra si um processo administrativo de demissão por justa causa. Segundo os eletricitários, o processo foi aberto por perseguição política. Chaves recebeu apoio de vários parlamentares, entre eles da presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT-PR), e do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-BA).

“O clima na empresa está péssimo, hostil. A condução irresponsável dos processos de demissão e reestruturação colocam em risco o sistema elétrico brasileiro”, afirmou em nota o Coletivo Nacional dos Eletricitários.

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