Economia & Mercado

Sucessão do Banco Central: Corrida pela presidência já começou

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Especula-se que indicação à sucessão da presidência ocorra mais cedo  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil / Arquivo
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 04/04/2024, às 08h16 - Atualizado às 09h47


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Apesar de as discussões já acontecerem de forma aberta, nos bastidores do mundo financeiro-corporativo-político, fala-se, à boca pequena, que o favorito na corrida à sucessão à presidência do Banco Central do Brasil é Gabriel Galípolo.

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Em seu currículo está a graduação em Economia e a experiência na direção do Banco Fator.  Segundo reportagem de o jornal O Estado de São Paulo, ele chegou à campanha eleitoral de Lula, em 2022, pelas mãos do PT, acompanhou Gleisi Hoffmann em eventos com investidores, como uma espécie de porta-voz econômico da petista.

De acordo com a matéria, ele é o indicado pelo atual presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, como seu sucessor. O intento é que a sucessão “ocorra o quanto antes, para que tenha mais tempo para ajudar no processo de troca de comando na instituição”.

O mandato de Campos Neto finda em 31 de dezembro. Destaca-se o fato de que essa será a primeira transição sob o sistema de comandos fixos no BC, iniciado em 2021.

“A indicação do substituto caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversas reservadas, Campos Neto vem defendendo que a escolha do sucessor se dê a tempo de as sabatinas no Senado ocorrerem ainda em 2024, o que colocaria como prazo limite os meses de outubro ou novembro para a indicação. Seus interlocutores, porém, dizem que ele já trabalha com um prazo maior e que quer dedicar o segundo semestre para uma transição ‘suave e colaborativa’”, diz a reportagem.

É importante salientar que, no mercado financeiro, a substituição da presidência do Banco Central é debatida desde 2023. Analistas questionam se o sucessor será capaz de resistir às pressões contínuas do Palácio do Planalto e do PT", referentes às altas taxas de juros”, finaliza a matéria.

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