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Sudene libera quantia milionária para projeto de energia renovável na Bahia

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Os recursos financeiros serão investidos nos municípios baianos de Gentio do Ouro e Xique-Xique  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/02/2024, às 17h34   Redação


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A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou a primeira liberação, no valor de R$ 83,8 milhões, para o projeto de titularidade da empresa Assuruá 5 VI Energia S.A. O financiamento é por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que vai participar com um aporte de R$ 122,7 milhões, enquanto a previsão de investimento total para viabilizar o parque é de R$ 207,6 milhões.

De acordo com o superintendente Danilo Cabral, o FDNE é um importante instrumento para a indução do desenvolvimento regional. Para este ano, há uma previsão de investimentos na ordem de R$ 1 bilhão. “Este Fundo é voltado para a realização de investimentos em infraestrutura e serviços públicos e em empreendimentos produtivos com grande capacidade germinativa de novos negócios e novas atividades produtivas”, destacou.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais, Heitor Freire, comentou que a aprovação do crédito do FDNE para o parque eólico ocorreu em abril de 2023. A unidade abrange os municípios de Gentio do Ouro e Xique-Xique, localizados em áreas consideradas prioritárias, segundo classificação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e das diretrizes e prioridades estabelecidas pelo Conselho Deliberativo da Sudene.

O projeto tem capacidade instalada de 34,8 MW de energia e é composto por seis aerogeradores, com potência unitária de 5,8 MW. A expectativa é de que sejam gerados 850 empregos (490 diretos e 360 indiretos), dos quais 750 se referem à fase de implantação e 100 quando o parque estiver em plena operação.

As contrapartidas econômicas, sociais e ambientais apresentadas pela empresa incluem os projetos “Da Raiz ao Grão” – que beneficia comunidades rurais com reforma e substituição de equipamentos da Casa de Farinha da Associação de Moradores da Comunidade de Gameleira do Assuruá, além da formação de agricultores locais em agentes rurais da cultura de mandioca; e “Ecolar ODS 3 e 6” – que faz uso de um sistema ecológico de tratamento de esgoto.

Classificação Indicativa: Livre

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