Economia & Mercado

Vendas para o Dia das Mães devem encolher 4,1% no Brasil; confira motivo

Bruno Concha // Secom
Apesar da desaceleração dos preços, juros em alta provocarão queda do volume de vendas em relação a 2022.  |   Bnews - Divulgação Bruno Concha // Secom

Publicado em 05/05/2023, às 12h12   Cadastrado por Rafael Albuquerque


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O volume de vendas do comércio varejista voltado para o Dia das Mães deverá atingir R$ 13,17 bilhões em 2023, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A confirmação dessa expectativa representa uma retração de 4,1% em relação à movimentação financeira real observada no ano passado.


O ramo de vestuário, calçados e acessórios costuma responder pela maior fatia das vendas, e essa tendência deverá ser confirmar esse ano. A previsão de faturamento é de R$ 6 bilhões, apesar da queda esperada de 3% em relação ao volume observado no ano passado. Em seguida, vem o segmento de farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos, com vendas previstas na casa dos R$ 2,2 bilhões, e os estabelecimentos especializados na venda de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com R$ 1,7 bilhão. A maior alta deve ocorrer no ramo de hiper e supermercados: 0,6% perante 2022, o equivalente a R$ 1,8 bilhão no total.


Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, apesar das expectativas de vendas abaixo do ano passado, o movimento é bastante esperado pelos empresários do comércio. “Não apenas pela magnitude da data, mas também pela diversidade de segmentos impactados pelas comemorações, o Dia das Mães é considerado o Natal do primeiro semestre pelo varejo brasileiro”, afirma Tadros.

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Vendas só aumentam no Sul e em Goiás

O economista da CNC responsável pela apuração, Fabio Bentes, aponta que, apesar da perspectiva negativa, os Estados do Sul e Sudeste devem concentrar o maior ânimo para as compras. Regionalmente, São Paulo (com vendas na casa dos R$ 4,2 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,2 bilhão) e Rio Grande do Sul (R$ 1,2 bilhão) devem concentrar 51% das vendas. Entretanto, apenas quatro das doze maiores unidades da Federação deverão registrar avanços nos volumes de vendas locais: Rio Grande do Sul deve ter alta de 3,6%, Goiás de 2,5%, Paraná de 2,1% e Santa Catarina de 0,9%.

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