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Economia baiana encerra 2018 com alta de 1,1%

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As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 09/03/2019, às 10h55   Redação BNews


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O Produto Interno Bruto (PIB) baiano registrou leve retração de 0,1%, na comparação do quarto trimestre de 2018 com igual período de 2017 e encerra o ano de 2018 com crescimento de 1,1%. Considerando a série com ajuste sazonal (4º trimestre de 2018 em comparação com o 3º trimestre de 2018), o resultado foi de -1,4%. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 

Ainda conforme a SEI, quando comparado ao de igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou queda de 0,1% no quarto trimestre de 2018. A retração verificada no último trimestre do ano deve-se ao setor agropecuário, o qual caiu 10,7%. A taxa positiva ficou por conta dos setores da Indústria e dos Serviços com alta de 1,9% e 0,3%, respectivamente.

No acumulado do ano a economia baiana expandiu 1,1% devido ao bom desempenho dos setores da agropecuária e dos serviços. O Valor Adicionado a preços básicos (VA) e o Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios cresceram 1,1%. O resultado positivo no ano de 2018 é consequência da recuperação dos setores da agropecuária (12,5%) e de serviços (0,9%). No caso do setor de serviços essa alta deve-se a expansão em volume do comércio (1,4%); das atividades Imobiliárias (1,2%) e da Administração Pública (1,0%). O setor industrial caiu 0,2% devido às quedas registradas na transformação (-0,4%); na extrativa (-4,7%); e na construção civil (-3,7%).

A expansão verificada no ano do VA do setor agropecuário do estado (12,5%) contribuiu de forma positiva para o crescimento do PIB baiano em 2018. Um dos fatores foi à recuperação da safra baiana, principalmente dos grãos produzidos na região Oeste do estado.

A Indústria registrou queda em três das quatro atividades que compõem o setor. O fraco desempenho dessas atividades refletiu no VA da indústria com queda de 0,2%. As maiores retrações foram observadas na Extrativa (-4,7%) e na Construção (-3,7%), atividade esta que ainda sente os efeitos macroeconômicos da economia nacional, além da retração de 0,4% na indústria de transformação. A alta ficou por conta da atividade de Eletricidade e água (+10,2%).

O setor de Serviços – setor com maior peso na economia (70,0%) – registrou alta de 0,9%, onde as maiores variações positivas foram observadas nos segmentos de comércio (1,4%), atividades imobiliárias (1,2%) e na administração pública (1,0%), atividade que contribuiu positivamente para o melhor desempenho do setor, o qual tinha registrado queda de 0,6% em 2017.

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