Mercado eleva projeção da inflação para 6,07% em 2021, aponta Banco Central

O boletim Focus desta segunda-feira (5), divulgado pelo Banco Central, indica que a expectativa do mercado financeiro para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerado a inflação oficial do país -  este ano chegou a 6,07%. As informações são da Agência Brasil. 

Na semana passada, as instituições consultadas pelo BC avaliavam que a subida seria de 5,97% - valor que também superava teto da meta oficial definido pelo Conselho Monetário Nacional, definido em 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

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Já para 2022, a estimativa de inflação permanece em 3,77%. A projeção do índice relativo a 2023 e 2024, por sua vez, é de 3,25%. O documento também aponta que o mercado voltou a elevar a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2021 de 5,05% para 5,18%.

Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,10%, percentual ligeiramente menor do que o projetado na semana passada (2,11%). As instituições consultadas ainda mantiveram a projeção de expansão do PIB para 2023 e 2024, em 2,5%.

A expectativa para a taxa básica de juros (Selic) é de que encerre o ano em 6,50%. Para 2022, a previsão é de uma Selic em 6,75%. Há uma semana, a previsão para o mesmo ano era de 6,5% - mesmo percentual projetado para 2023 e 2024.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Por fim, a expectativa para a cotação do dólar caiu para R$ 5,04 ante os R$ 5,10 projetados há uma semana.