Política
Publicado em 18/07/2020, às 09h36 Redação BNews
Empresários que defendem a proposta do ministro da Economia Paulo Guedes, pela criação de uma nova CPMF na nova reforma tributária, acusam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) de impedir o debate na Casa.
Vice-presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese diz que a postura de Maia representa a instituição de uma "ditadura do Legislativo".
“Não é possível que o presidente de uma casa tão importante interdite um grupo de deputados e interessados em discutir um tema porque ele acha que não deve ser feito. Isso é muito sério, politicamente falando”, disse Nese à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Gabriel Kanner, presidente do grupo de empresários Brasil 2020, lembra que Maia não é "dono do parlamento" e que não há nenhum tema que deva ser "banido" e impedido de ser discutido pelos deputados.
Segundo Luigi Nese, a criação do novo CPMF poderia desonerar o INSS e resultar na criação de novos empregos no país. Ele diz que é este ponto que pode ganhar adesão, inclusive, dos sindicatos trabalhistas.
"Essa proposta tiraria três pontos percentuais do INSS que o funcionário paga hoje. Em vez de 8% a 11%, cairia para 5% a 8%, ou seja, o salário dele fica maior. Então, quando ele for gastar o salário para comprar alguma coisa, pagar um cinema, a CPMF sai dessa diferença que ele ganhou a mais”, explica.
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