Salvador
Publicado em 26/03/2019, às 11h08 Redação BNews
A companhia área Avianca decidiu encerrar sete voos que tinham Salvador como destino ou partida. No total, a companhia vai deixar de operar 21 rotas, abrindo mão de aproximadamente 40% dos 53 trajetos nos quais a companhia atua atualmente. Além disso, a empresa decidiu fechar três bases operacionais em aeroportos: Galeão (RJ), Petrolina (PE) e Belém (PA).
A Aviança afirmou que os passageiros que já compraram passagens para os destinos encerrados poderão solicitar o reembolso, que será feito em até sete dias após o pedido. Ou, se preferirem, poderão ser reacomodados em voos de outras companhias. Quanto ao reembolso, além do prazo de sete dias para o ressarcimento, a companhia aérea deverá fazê-lo no mesmo meio pelo qual o pagamento foi efetuado.
As rotas que serão descontinuadas a partir de abril são
Aracaju-Salvador
Salvador-Bogotá
Petrolina-Salvador
Recife- Salvador
Brasília-Salvador
Galeão-Salvador
Maceió-Salvador
Em fevereiro, a empresa já havia anunciado o encerramento das operações que partem do aeroporto de Guarulhos com destino a Santiago (Chile), Miami e Nova York (EUA). Somando essas três rotas, são 24 fechadas, no total.
Leia a nota oficial da empresa:
"Como parte do plano de recuperação judicial, a Avianca Brasil informa que está readequando a sua operação e reduziu o tamanho de sua frota com o objetivo de operar 23 destinos, com 26 aeronaves.
Esta readequação acontecerá progressivamente durante o mês de abril, e a diminuição implicará na descontinuidade de algumas rotas operadas pela companhia e no fechamento de três bases operacionais – Galeão (RJ), Petrolina (PE) e Belém (PA).
A Avianca Brasil informa que as 32 rotas remanescentes são estratégicas e continuam a ser operadas normalmente, com seus pousos e decolagens mantidos dentro do cronograma previsto.
Para os passageiros com bilhetes emitidos para os destinos que deixam de ser atendidos, a empresa informa que cumprirá a resolução 400 da Anac."
Recuperação judicial
Em 10 de dezembro de 2018, a companhia registrou um pedido de recuperação judicial após ser alvo de ações de reintegração de posse para a retomada de aeronaves. A empresa havia atrasado pagamento do arrendamento de aeronaves, e se envolveu em uma situação jurídica delicada.
No começo de março, após passar três meses em recuperação judicial, a companhia assinou um acordo para vender uma parte significativa da empresa para a concorrente Azul.
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